domingo, 7 de setembro de 2008

Passou o que ainda está.

Vou ser preciso, mas o que dizer a você?
Sei que o que não passa em nossas vistas é o tempo.
Vai-te embora por quê? Tempo, querido, tempo.
Quando o que eu mais queria era lhe volver.

Que venha entre os dedos tentando-lhe tocar nos ponteiros.
Sofrido desejo! O homem não pondera o tempo.
Então fiz de Chronus menor tratando despercebidos os sentidos
Carreguei com avareza os momentos, mas findei os dividindo.

São nossos esses momentos. Roubamos-lhes do tempo.
Três meses um pouco mais, sonhar sem ter por perto
Cenário concreto, as borboletas assumindo vôo.

Canções de nossa vida, instantes cifrados no pensamento.
Melhor assim, dito, para não se perder com o tempo.
Nem esqueça minha querida: o melhor da vida é vivido.

3 comentários:

Larissa Pires 10 de setembro de 2008 às 05:43  

Ah, o tempo... Como pode ser assim? Tão responsável por momentos marcantes, inesquecíveis, únicos... sim, afinal, o tempo é único. Cada segundo é exclusivo. Apesar de que também é vilão. Põe fim a "instantes mágicos", onde muitas vezes dizemos "queria que não acabasse" ou então "passou tão rápido"... É ótimo dizê-los, mas esses "instantes" nem sempre se perdem com o tempo, pois já vividos agora pertencem a nós! O que devemos fazer é concentrar-nos no presente, buscando satisfazer o que supostamente o tal vilão interrompeu, mas nem nos damos conta de que é impossível, pois não há uma completa saciedade para aquilo que nos faz bem! Queremos sempre mais, e como diz Lulu: ♫"E não há tempo que volte amor! Vamos viver tudo que há pra viver! Vamos nos permitir!"♫

Beijos!!!

Bruno N.M 10 de setembro de 2008 às 08:58  
Este comentário foi removido pelo autor.
Bruno N.M 10 de setembro de 2008 às 19:30  

Ao final não temos o tempo todo do mundo... Beijoss!

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