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“... Bem no início de meu caminho uma mulher solitária com a feição triste, que se encontrava a beira da estrada me apontou os dedos, num gesto imperativo que me constrangia. Resolvi me aproximar, pois precisava de informações para prosseguir, inquieto e tendo em vista só o horizonte, “O que é esse lugar” eu pensava. Agachei-me diante dela, por uma ação instintiva. Ela dizia que era essencial que eu a conhece antes de tudo e que por isso foi parar ali. Percebi que logo mais a frente, no seguimento da estrada, se encontrava uma pessoa de pé que, no entanto acenava desesperadamente para o céu e logo em seguida na minha direção, em um gesto repetitivo, como se dissesse: Volte... Volte. Não dei atenção, pois estava preocupado com a mulher.
Ela se chamava Falácia e me explicará o motivo de sua atual situação, me deu vários conselhos e no fim me explicou o sentido de seu nome. Tive pena, tentei levantá-la havia muitas aranhas e teias a sua volta. Mas ela simplesmente sorria. Propôs então que eu mantivesse a maior distancia possível das mentiras, se eu não quisesse ficar naquela situação que para ela seria um momento eterno até o fim de sua existência.
Acatei o que ela disse, nos mínimos detalhes. Dei-me de costas, com um estranho ressentimento, mas prossegui, quando de repente uma chuva de pedras começará cair sobre mim. Era a Falácia, que gritava, gargalhava e pulava enquanto lançava varias pedras em minha direção. Fui atingido varias vezes. Corri um pouco até sair de seu alcance, enquanto corria uma nova sensação em mim surgia. Resolvi me sentar, pois cansei com a dose de novos sentimentos, precisava organizar minhas sensações e tentar compreende-las, logo percebi o que ela quisera me explicar, criei uma série de relações possíveis entre a mentira, solidão e tristeza...”
B.N
A cada dia temos uma batalha a enfrentar. E piores são os adversários que alimetamos interiomente.
Mesmo sabendo o ponto fraco de cada um, somos mais pendentes à queda.
"EE contra EU, vencedor EU"
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