terça-feira, 25 de novembro de 2008

Sonata de Amigo

...Das escolhas mal feitas a única de que se arrependeu, foi ter deixado de observar a lua naquela noite pontilhada...

Talvez nossos pesares sejam parecidos.
Um pouco de tudo, um tico de nada e lá vamos nós mais uma vez.
O mundo não era belo quando você o contemplava de cima, dizia que era solitário este lugar.
Pensou... pensou... “do que valeu, de que adiantou?” a voz do superego gargalhava.
Há meu nobre amigo como escreveu Pessoa: "Tudo vale a pena se a alma não é pequena."
Alma grande e cabeça grande fazem toda a diferença na hora de se reduzir a um grão de areia e se colocar como humano diante de tudo.
Noites silenciosas sem o menor sentido, pois me pergunto por que não há de estarmos juntos sendo que o mundo é nosso, será um desejo ou um habito noturno de ser um humano.
O sono é minha nota final.
Meu desejo do amanha fica.
Também ficam nossas velhas-novas questões, amigo.

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